Regeneração e Novo Nascimento, por Anne Dutton

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Descrição

“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo” (João 3:3-7).

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Nesta coletânea de duas cartas pela preciosa Anne Dutton, você encontrará clara e profunda meditação sobre o todo-importante tema da “Regeneração e Novo Nascimento”. Embora breves, são muito instrutivas e belas, cheias de puro ensino das Escrituras Sagradas, e instruções valiosas para examinação.

Eis alguns trechos deste volume:

“A regeneração consiste em uma mudança universal forjada em nossas almas em todos os seus poderes e faculdades pelo Espírito e palavra de graça — ou no dom de uma nova natureza, uma natureza espiritual, na alma de quem está sendo renovado segundo a imagem de Deus no conhecimento e verdadeira santidade, na qual a nova natureza contém em si a fé e o amor, esperança e toda a graça — e é a nossa aptidão para conversar com novos e espirituais objetos. E este novo e espiritual princípio da graça tem o seu lugar em todas as potências da alma. O entendimento, que antes era trevas, a seguir, é feito luz no Senhor. A vontade, que era toda rebelião contra a salvação de Deus em Cristo, que é toda a partir da livre graça, é então feita disposta a confiar na livre graça em Cristo para toda a felicidade da salvação. A consciência, que estava cheia de culpa e medo, é então aspergida com o sangue de Cristo, e, portanto, abençoada com paz. As afeições, que eram fixadas em uma propensão terrena, sensual, são, então, erguidas a objetos espirituais e celestes. Em uma palavra, “as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”; cada homem que está em Cristo é uma nova criatura. Que homem pode dizer em um sentido espiritual, como o homem que nasceu cego, cujos olhos o nosso Senhor abriu, “Uma coisa eu sei, que eu era cego, agora vejo”. A fé é novo olho da alma, para discernir o pecado em outra luz completamente diferente do que o homem fazia antes; discernir o pecado no coração em sua natureza odiosa e consequências lamentáveis; discernir a lei de Deus em sua espiritualidade, estendendo aos pensamentos, bem como aos atos, na equidade de sua exigência de obediência perfeita, e na justiça de sua maldição para cada, até mesmo a menor desobediência; e, portanto, para discernir a insuficiência de sua própria obediência para justificar a justiça da alma diante de um Deus de infinita santidade; discernir pelo evangelho a total suficiência, a excelência transcendente de Cristo. A fé que opera pelo amor aos seus gloriosos objetos, o totalmente desejável Jesus, se submete à Sua perfeita justiça, rejeita a sua própria justiça, como escória e lixo, e deseja ser achado nEle, e na Sua justiça apenas; e aprovação do Salvador, como novo Chefe da alma, recebe-O em Sua Pessoa e ofício para todos os confins da graça como dom gratuito de Deus para o principal dos pecadores, e dá-se a si mesmo para ser inteiramente dEle em toda santa obediência para a glória do Senhor e felicidade presente e eterna na alma.

A fé dobra os joelhos à Cristo, e reverencia o Salvador em toda a plenitude da Sua salvação; e fé nos afetos eleva a alma para cima, até todos os objetos celestiais, a todas aquelas delícias superiores que devem ser apreciadas em Deus, parcialmente aqui, e completamente e eternamente no porvir; com um “quem tenho eu no céu, senão a Ti? e ninguém há na terra que eu deseje além de Ti”. Os desejos daquela alma estão centrados em Cristo, como seu presente e porção eterna; e se deleita em todas as coisas que carregam a Sua imagem, Sua palavra, Suas obras, Seus caminhos e ordenanças, e todos os Seus santos; e a alma abomina com indignação, tudo o que Deus abomina, todo pecado é uma abominação para aquele homem desde que ele é nascido de novo. Pois, senhor, o homem que é uma nova criatura em Cristo o é, sem dúvida, em todos os seus poderes e faculdades, embora esta obra como ainda é apenas uma obra iniciada, esta deve ser concluída na dissolução de seu corpo para sua plena salvação”.

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“Bem, uma criança viva vê. O que você tem visto? Você já viu-se ser um pecador por natureza, bem como pela prática, de coração, bem como a vida, e que você é totalmente arruinado, e deve perecer para sempre, sem um interesse salvador em Jesus Cristo, como sendo totalmente incapaz de fazer qualquer coisa para livrar-se da ira vindoura? Você já viu a sua própria justiça ser apenas trapos imundos, e sua própria força para fazer qualquer boa obra ser apenas fraqueza? Mais uma vez, você viu tão excelência em Cristo, como um Salvador completo, que é extremamente adequado para o seu caso como um pecador perdido? E você tem qualquer discernimento da glória da livre graça de Deus e da misericórdia em Cristo? Você tem, então, o olho da nova criatura, discernimento da fé, a fé dos eleitos de Deus. E a partir desses discernimentos você foi feito a clamar ao Senhor, para lamentar o seu pecado diante dEle, e para suplicar Seu Trono de misericórdia, orando a Ele para dar-lhe Cristo independente do que mais Ele negue a você? Você tem, então, a respiração da nova criatura, que flui de ninguém, senão daqueles que têm a vida da nova criatura…”.
 

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“Feliz, três vezes feliz, então, são aqueles que nasceram de novo! Eles são herdeiros daquela herança gloriosa que é incorruptível, imaculada, e que não se desvanece, reservada no céu para eles!”.
 

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