Descrição
“Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” (Salmos 51:17)
Nenhum outro salmo expressa tão plenamente a experiência pela qual passa a alma que tenha sido guiada ao arrependimento, sua humilde confissão de pecado (v. 3, 4 e 5); seu desejo intenso de ser perdoado pelos méritos do sangue de Cristo (v. 7); sua ansiedade para que o Senhor lhe conceda um coração puro (v. 10); sua vontade de oferecer, de render algo a Deus por todos os seus benefícios.
I. O coração natural é um coração não ferido e nem quebrantado.
II. O coração despertado é um coração ferido, mas não quebrantado e nem contrito.
III. O coração do crente é um coração quebrantado em dois aspectos:
“No coração quebrantado foi desfeito seu amor pelo pecado. Quando um homem crê em Cristo, ele, então, se dá conta de que o pecado é repugnante. Primeiro, porque o pecado causa separação de Deus, abre entre Deus e ele uma grande fenda, e arrasta o homem à condenação do inferno. Segundo, por que ele levou Cristo à cruz, o Senhor da glória; porque o pecado foi um grande fardo que pairava sobre Sua alma, que O fez suar, sangrar e morrer. Terceiro, porque é a praga do coração de Cristo agora. Toda minha infelicidade e miséria é que sou um pecador. Agora o crente chora e se lamenta, como uma pomba, por haver pecado contra Quem tanto lhe amou. “Então te lembrarás dos caminhos e todas as coisas que falou vivendo impiamente e aborrecerás a ti mesmo”.
IV. As vantagens de um coração quebrantado.
“Ainda que tudo desapareça, Seu amor, o amor de Cristo permanece.
É como uma criança de meses no colo de sua mãe, confiante e seguro.
Você conhece este descanso seguro?”