Descrição
“Central para a teologia do culto estabelecido pela CFB é a crença de que toda a verdadeira adoração Cristã deve ser a do coração por meio da fé. O princípio regulador do culto delineia como adoramos a partir do coração por meio da fé.”
Caros Irmãos, recomendamos que leiam atenciosamente o Relatório da Comissão de Teologia da Associação de Igrejas Batistas Reformadas da América, sobre O Princípio Regulador de Culto. Que a firme adesão aos princípios bíblicos de adoração pública ao Senhor nosso Deus aqui expostos nos previna, por Sua graça, das modernas aberrações que temos visto na Cristandade atualmente. Que Deus nos ajude e nos conduza à adoração “em espírito e em verdade”. Amém!
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A Comissão de Teologia da ARBCA assim apresenta este documento posicional:
“Como uma associação de igrejas que se apegam à Confissão de Fé Batista de Londres de 1689, o objetivo deste documento contendo nossa posição é identificar as partes da Confissão que têm uma influência sobre o princípio regulador do culto, de forma a esclarecer o significado dessas declarações e responder a perguntas relativas a este princípio através de afirmações e negações de posições particulares. Por todo este documento, o nosso desejo é preservar a unidade das igrejas, pois acreditamos que a união é melhor preservada quando há uma compreensão clara do que acreditamos sobre qualquer doutrina. Deve ser sempre lembrado que, desde que somos igrejas confessionais, a autoridade final de fé e prática é sempre a Escritura… Uma bibliografia comentada é fornecida como um recurso para um estudo mais aprofundado sobre esta questão. As posições sobre adoração abordadas neste artigo serão abordadas sob três categorias principais: 1) O princípio inventivo, que é a visão Católica Romana, 2) o princípio normativo, ou seja, o que não é proibido, é permitido, e 3) o princípio regulador, ou seja, o que não é ordenado, é proibido. Deus, em Sua graça, escolheu revelar ao homem na Sua palavra aquilo que é agradável a Ele no que diz respeito à adoração. O princípio regulador ensina que Deus revelou claramente os elementos de culto que permitirão que o Seu povo adore em espírito e em verdade. Esse será o objetivo deste artigo, a saber, demonstrar que todas as práticas de culto Protestante que não são regidos por uma clara adesão ao princípio regulador caem sob o princípio normativo. Este documento também diferenciará entre os elementos de culto que são regidos pelo princípio regulador, e as circunstâncias de culto, que não o são. Finalmente, este trabalho procurará articular princípios que serão úteis para aquelas igrejas que buscam seguir mais firmemente o princípio regulador do culto, conforme estabelecido na Confissão de Fé Batista de Londres de 1689”.
Eis o seu esboço:
• Introdução
Para esta finalidade, procuraremos responder a várias perguntas.
1. Identificar cada passagem na Confissão que possa ser relevante para o princípio regulador.
– Afirmações e negações sobre o princípio regulador do culto.
2. Como o princípio regulador relaciona-se a uma visão exclusiva e Reformada das Escrituras (ou seja, autoridade, clareza, suficiência, etc.)?
3. Quais são os diferentes pontos de vista sobre o culto público? Será que esses pontos de vista alternativos colocam em risco a posição confessional sobre o princípio regulador ou eles apenas revelam trações de descuido, ignorância ou inconsistência de pensamento?
1) o princípio inventivo de adoração. Esta é a perspectiva de Roma.
2) O princípio normativo. Este ponto de vista, sustentado principalmente pelo Luteranismo e o Anglicanismo, afirma que você pode ter no culto o que Deus expressamente ordenou, acrescido do que não é expressamente proibido. Incluído sob este ponto de vista de culto, estaria muitos dos elementos de culto encontrados na liturgia da alta igreja, movimento pentecostal/carismático, cultos modernos e contemporâneo, culto sensível ao público, etc. Tais elementos consistem em cerimônias litúrgicas, teatro, dança, música, etc. A afirmação “Deus não proíbe essa prática”, justifica muitas dessas práticas.
3) O princípio regulador do culto. O princípio regulador enfatiza os instituídos elementos de culto como a prioridade. A leitura das Escrituras, a significativa exposição das Escrituras, orações, canto congregacional, as Ordenanças, etc., assinalam a prioridade do culto de acordo com o princípio regulador.
4. Qual é a diferença entre o que é essencial (os elementos) e o que é circunstancial no culto público? Quais são esses elementos?
5. Que princípios devem ser utilizados para determinar que música é aceitável no culto público? Qual é o papel dos instrumentos no culto público? O que podemos ou deveríamos dizer sobre a música no culto que não seja com a participação da congregação? O que a Confissão ensina ou sugere sobre a participação ou os participantes? Por que nós não cantamos apenas os Salmos?
6. Como devemos entender o princípio regulador em relação à liberdade de consciência?
7. Como a ARBCA deve lidar com esta questão?
8. O que está em jogo se permitirmos que o princípio regulador seja minado pelo consenso moderno?
“Nossa Confissão é um documento Puritano; portanto, o modelo de nossas igrejas é Puritano, e não um modelo semelhante aos competitivos modelos contemporâneos. Modelos diferentes não faltam, mas rejeitamos cada um deles como contrário ao princípio e regulação do Novo Testamento. Nós evitamos os seguintes modelos: o Romano, o Luterano, o Anglicano, a Liturgia da Alta Igreja, o dos Irmãos [de], o Carismático/Pentecostal, o Evangélico, etc. O essencial para este modelo Puritano é o princípio regulador de culto. Desviar-se da Confissão neste ponto e aderir a outro seria abraçar um caráter diferente, uma ênfase alterada, e mui provavelmente elementos adicionais. O princípio regulador do culto é uma parte inegociável de uma teologia e metodologia Batista Reformada. Isso é sistêmico para a confissão, e não subsidiário”.
• Bibliografia Indicada e Comentada